Mas que coisa séria. Onde está meu rock n roll? como já cantou Arnaldo Baptista. Eu sei que a prática e a teoria não existem, pois não formam uma dicotomia e muito menos como duas coisas que podem ser separadas como o salário do empregado e a mais-valia. Mas está difícil sustentar certos discursos, principalmente quando eles pressupõem a solidão, quando não podem ser compartilhados, pois a máquina de guerra é exterior ao Estado e não pode se reduzir a identidade.
Compartilhar as dores de certos discursos que se procura sustentar fazem automaticamente com que a exposição seja necessária. E isto é um perigo real e imediato, conforme um título de um filme com Harrison Ford. O tema em questão não é a conspiração para derrubar o poderio estadunidense que deveria ser protegida pelo super agente. O tema em questão se refere a micropolítica, a algo que vocês, por mais avançadinhos (e mentirosos portanto) que sejam, não conseguem fazer. Sim, sabia que existe algo que vocês não podem fazer? Existem muita coisas que vocês não podem fazer, e vocês não podem nem imaginar o que.
É mais difícil ainda aceitar que o fato de não conseguir compartilhar a sustentação deste discurso pode nos fazer apelar para aquilo que é normal, que é natural. Foda-se! Jogue na cadeia mesmo! Ninguém dá a mínima! “Eu não quero mais saber”, pois seguindo o curso “natural” das coisas pelo menos eu posso compartilhar. Se nossas identidades só podem se compor a partir do contato com o(s) outro(s), esse(s) outro(s) pode(m) significar o carpinteiro que moldou o caixão no qual devemos deitar, receber as flores, e os votos de felicidade em um além-mundo.
E então? Fodam-se todos vocês! Vou ter que engolir isso sozinho mesmo, junto com a cachacinha que vai fazer com que desça mais suave. Prefiro, em alguns momentos, não compor nada com essa porcaria de outro que só vai servir pra me apontar o dedo. Então quer saber? Pega esse dedo e enfia no seu cu!!!!!!!!!!
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